terça-feira, 9 de agosto de 2016

Time out

90% das vezes lido bem com imprevistos.
Mas há 10% que mexem comigo. Imprevistos que mexem com timings e com pessoas fora do circulo familiar. Não gosto de falhar e além disso detesto remexer o calendário dos outros.
Mas tive um destes imprevistos e agora nem ver o ginásio durante esta semana.
Ando meio louca a gerir o tempo e a tentar encaixar 2 semanas nesta em que estamos.
Não sou omnipresente e nem o dia tem 48 horas com muita pena minha.
Ontem depois de costurar até tarde dei por mim a fazer 50 agachamentos só por descargo de consciência.
Para a semana vou estar de férias e não vou conseguir ir ao ginásio também.
Vocês possivelmente riem-se e pensam: que viciada!
Não é o caso, é mesmo só o pensar: ai quando voltar vai custar tanto!
A juntar a isto, a dieta está meio coxa e sinto-me uma bola de carne na zona abdominal.
Ando meio cansada pois quando tenho demasiadas coisas para gerir, normalmente acabo por ter daquelas insónias matinais, pelo menos é como lhes chamo.  Deito cedo ou tarde mas acordo cedíssimo e não consigo dormir mais (sim, na terceira idade vou ser dessas senhoras que acordam com as galinhas já estou mentalizada).
Isto traz alguma vantagem: despachar pela manhã o que não terminei na noite anterior. E como sou uma morning people adoro tudo o que seja para fazer pela manhã!
De manhã é que se começa o dia já a minha avó dizia! (mas ultimamente tem sido mais madrugada mesmo glup)
Por isso se eu desaparecer daqui durante 2 semanas já sabem: é tudo sinal que fui ver o nascer do sol!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Mirror mirror on the wall

Há uma coisa que cada vez mais me assusta: o pensamento de estado ainda obeso. Eu explico.
Abro as gavetas ou o roupeiro quando vou escolher o que vestir e penso:
- Não visto isto não porque salienta a barriga; isto também não porque pareço uma bola de carne, esta saia não porque está muito justa and so on.
Na realidade todas estas peças de roupa já estão á minha medida e já não estou assim tão redonda. No entanto, no meu cérebro e nos movimentos automáticos ainda sou obesa.
Esquisito não é?
É como se esta ideia do meu corpo estivesse tão enraizada que o cérebro contraria o que os olhos vêm ao espelho.
Outra situação em que isto é notório é na compra de roupa.
Já sei que não uso L ou XL mas há uma dúvida latente quando agarro numa camisola M (S então nem me passa pela cabeça pegar). Parece que é minúsculo e que vou parecer uma morcela com aquilo vestido. No final experimento e está mesmo à medida ou acabo por ter de ir buscar o S correndo o risco de me sentir constrangida se já ficar demasiado justo.
Parece que o corpo não é meu e que não o conheço no sentido prático do dia-a-dia.
Não sei se isto alguma vez aconteceu a alguém. A ideia que tenho é que ao contrário, quando fui ganhando peso, foi tão gradual que fui “aceitando” e assimilando o aumento de peso.
Esta perca de peso também foi gradual mas o pensamento negativo é bem mais forte, não sei explicar bem. Só sei que olho para uma peça de roupa e penso: eu não caibo ai! E no final está mesmo à medida ou até grande.
É algo a trabalhar e certamente os psicólogos (psiquiatras também no meu caso) devem ter uma explicação ou até síndrome para isto (hum… ainda vou pesquisar).
Até lá vou lutando para encaixar-me neste corpo ( e por segurança vou ao oftalmologista glup)…

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Ai verão a quanto obrigas!

Será possível que estes últimos dias eu só tenha feito asneirada da grossa na alimentação?
Oh verão danado! Oh jantaradas  e almoçaradas com amigos, oh piqueniques e afins!
Tenho ido ao ginásio mas as refeições, essas têm sido para esquecer!
No entanto, como sempre a salada primeiro! (será que alguém me apoia só com esta frase?).
Bem pelo menos tenho a consciência que estou a fazer asneirada da grossa e isso, segundo os entendidos é o primeiro passo para uma boa recuperação!